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Programa Melhor em Casa realiza mais de 13 mil atendimentos e amplia cuidados domiciliares em Santarém Autor: Ascom Semsa

Programa Melhor em Casa realiza mais de 13 mil atendimentos e amplia cuidados domiciliares em Santarém

Katrine Bentes
Publicado em - Atualizado
O serviço busca reduzir a demanda hospitalar e o tempo de internação, desafogando os leitos e reduzindo o risco de infecções.

O Programa Melhor em Casa de Santarém encerra 2024 com um total de 13.563 atendimentos, marcando um crescimento na oferta de cuidados domiciliares. Esse aumento expressivo, em comparação aos anos anteriores, foi possível devido aos investimentos na ampliação das equipes e na infraestrutura, incluindo a aquisição de dois novos veículos Fiat Uno. Com recursos federais de R$ 2.149.680,00, o programa conseguiu expandir sua cobertura, oferecendo assistência em toda a cidade com mais eficiência e acessibilidade.

 

Sob a gestão da Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o município se destaca como a única cidade do Baixo Amazonas a oferecer um serviço especializado de cuidados domiciliares para pacientes de Média e Alta Complexidade (MAC).

 

Desde sua implantação, em novembro de 2018, o programa apresentou uma trajetória de crescimento. No ano inicial, foram realizados apenas 14 atendimentos, refletindo as limitações de uma operação em fase inicial.

 

 

Em 2019, o número subiu para 1.170, consolidando a relevância do serviço. Em 2020, o programa ampliou seu alcance para 4.348 atendimentos, seguido por 4.595 em 2021 e 4.682 em 2022, o que indicava estabilização.

 

Em 2023, a demanda saltou para 6.344 atendimentos, quase dobrando no ano seguinte, quando chegou ao recorde de 13.563.

 

Além de desafogar os hospitais, o programa busca promover a humanização do atendimento, desinstitucionalizando o cuidado e aumentando a autonomia dos pacientes. Com esse modelo, o Melhor em Casa, também, contribui para a redução de riscos de infecção e facilita desospitalizações, o que ajuda na gestão mais eficiente dos leitos hospitalares.

 

Com uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionista, assistente social, fonoaudiólogo e motoristas, a iniciativa atende principalmente pacientes com condições crônicas, em reabilitação ou cuidados paliativos. 

 

 

Em 2024, o serviço consolidou-se como uma referência em saúde domiciliar no Pará, transformando a experiência de cuidados para milhares de famílias e reafirmando o compromisso da Prefeitura de Santarém com a saúde pública. 

 

Luciano Leal, paciente do programa Melhor em Casa, agradeceu o cuidado recebido, que foi essencial para a recuperação.

 

“Eu sofri um atentado, passei por cirurgias e fiquei internado no Hospital Regional. O programa Melhor em Casa fez a desospitalização e iniciou o atendimento domiciliar. Fiquei quase dois meses paraplégico e realmente achei que nunca mais andaria. Mas, com o acompanhamento da equipe, em casa, estou voltando a andar. Só tenho a agradecer a esses profissionais que são nota 1000. Peço a Deus que abençoe o programa e que ele nunca acabe".

 

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A secretária de Saúde, Joyci Nobre, ressalta que o Melhor em Casa tem sido essencial para ampliar os cuidados domiciliares e aliviar a demanda hospitalar. Em 2024, o programa foi fortalecido com investimentos em infraestrutura e equipes qualificadas, o que garantiu assistência mais eficiente e humanizada.

 

"Além de reduzir internações e encurtar o tempo de hospitalização, o programa transforma vidas e contribui para uma gestão hospitalar mais eficaz. Estamos muito satisfeitos com os resultados deste ano e confiantes que em 2025 será feito ainda mais".

 

Perfil de paciente do Programa Melhor em Casa

 

1. Pacientes com afecções agudas ou crônicas agudizadas, necessitando de cuidados intensificados e sequenciais, como tratamentos parenterais ou reabilitação.

 

2. Pacientes com afecções crônico-degenerativas, considerando o grau de comprometimento causado pela doença, que demandem atendimento no mínimo semanal.

 

3. Pacientes com necessidade de cuidados paliativos, requerendo acompanhamento clínico no mínimo semanal, visando controlar a dor e o sofrimento do usuário.

 

4. Prematuridade e baixo peso em bebês, com necessidade de ganho ponderal.

 

5. Pacientes em estado vegetativo.

 

Os pacientes têm diferentes formas de acessar o programa

 

- Encaminhamento: Realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h e pelos Hospitais Municipal e Regional.

 

- Encaminhamento por Incapacidade de Locomoção: Caso o usuário não possa dirigir-se a uma unidade de saúde, a UBS ou os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) realizam o encaminhamento, possibilitando que o paciente receba atendimento domiciliar e evite o risco de infecções.

 

- Desospitalização: Este processo ocorre quando o paciente, após avaliação hospitalar, apresenta evolução clínica, mas ainda necessita de acompanhamento para uma recuperação completa.

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