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Prefeitura investiga casos suspeitos da síndrome “pé-mão-boca” na comunidade do Ajamuri, Lago Grande    Autor: Agência Santarém

Prefeitura investiga casos suspeitos da síndrome “pé-mão-boca” na comunidade do Ajamuri, Lago Grande

Katrine Bentes
Publicado em - Atualizado
Na ocasião, houve palestras e orientações sobre a transmissão da doença, cuidados e prevenção.

Agentes da Vigilância Sanitária e Epidemiológica foram até a comunidade ribeirinha do Ajamuri, no Lago Grande, na segunda-feira, 23, para investigar casos suspeitos da síndrome “pé-mão-boca”. Na ocasião, foram coletadas amostras do sangue de cinco crianças. O laboratório já descartou quatro, mas uma amostra segue em análise. Durante a visita, também houve palestras e orientações sobre a transmissão da doença, cuidados e prevenção. A ação foi coordenada pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Núcleo Técnico de Vigilância em Saúde (NTVS), através da Vigilância Epidemiológica, em parceria com Atenção Básica de Saúde e a Secretária de Estado de Saúde (Sespa), por meio da 9ª Regional.

A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus, que habitam normalmente o sistema digestivo e, também, podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.

Apesar da doença atingir principalmente crianças de até 5 anos, a enfermeira da Semsa, Rosa Amélia Dias, destaca que ”a enfermidade também acomete adultos. Tem que haver um cuidado redobrado, pois essa doença é muito contagiosa. A transmissão se dá pela via fecal e oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções contaminadas." 

Não há tratamento específico para a doença, mas para os sintomas. “A gente trabalha tratando os sintomas, os mais comuns são:  febre, lesões na pele, manchas vermelhas, mal-estar, vômito e diarreia," pontua a enfermeira.

O tratamento da síndrome mão-pé-boca de casos leves é tratado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) através do clínico geral e os casos graves são tratados nas unidades hospitalares, através dos médicos infectologistas e pediatras.

Para iniciar o tratamento, o caso do paciente precisa ser avaliado por um médico que irá receitar as medicações adequadas conforme os sintomas. O tratamento vai ser estabelecido conforme o estado clínico do paciente, pois na maioria das vezes a doença é autolimitada, ou seja, os sintomas regridem espontaneamente, após alguns dias.

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