Com o tema “Defesa do SUS, da vida e da democracia”, a 16ª Conferência de Saúde aprovou mais de 300 propostas que auxiliaram na elaboração de diretrizes para subsidiar as Programações Anuais de Saúde (PAS). O evento ocorreu nos dias 19 e 20 de janeiro, no auditório da Universidade do Estado do Pará (Uepa), coordenado pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) em parceria com a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
A conferência visa analisar e aprovar propostas de saúde elaboradas nas pré-conferências, realizadas nos meses de setembro a dezembro do ano passado, onde o CMS e agentes da Semsa visitaram todas as regiões de Santarém (área urbana, planalto e rios) para debater e avaliar junto ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) a situação de saúde e propor diretrizes para a construção de políticas públicas participativas.
Nas pré-conferências, os moradores e as lideranças explanaram as necessidades e sugeriram melhorias para as ações de saúde nas comunidades em que vivem. Em seguida, eles elegem um delegado que os representa na conferência. Ao todo, foram feitas 19 pré-conferências e escolhidos 287 delegados.
A programação do primeiro dia foi marcada por palestras em eixos temáticos e trabalhos em grupos, que discutiram todas as propostas dos relatórios das pré-conferências. No segundo dia, as propostas foram votadas pelos grupos. Mais de 300 propostas foram aprovadas.
“O Conselho Municipal de Saúde ficou muito feliz com resultado da conferência, pois conseguimos aprovar mais de 300 propostas no total do relatório geral. Agora, é o momento da gente ir para o acompanhamento sobre como as propostas vão ser distribuídas dentro do instrumento de gestão”, relata a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Ana Dilma dos Santos.
A titular da Semsa, Irlaine Figueira, destaca a importância da conferência. “A forma como se faz saúde na zona urbana é completamente diferente da forma que se faz saúde na região de rios, por exemplo. Então, cada região tem demandas específicas, por isso é tão importante essa troca entre a gestão e a população, para que juntos possamos elaborar ações de saúde mais assertivas.”