No clima mágico natalino, as crianças internadas no Pronto Socorro Municipal de Santarém (PSM) tiveram a oportunidade especial, nesta segunda-feira, 11, de vivenciar uma das tradições mais queridas dessa época festiva: a montagem da árvore de Natal. Mesmo enfrentando desafios em sua jornada de tratamento, elas puderam participar desse momento repleto de significado e esperança.
A iniciativa, organizada com carinho pela equipe do psicossocial do PSM, trouxe um momento de alegria e acolhimento para os pequenos pacientes que se encontram hospitalizados durante o período natalino. A árvore, confeccionada com papelão e enfeitada com todo o cuidado, tornou-se um símbolo de união e resiliência.
Com muita criatividade e dedicação, cada criança teve a oportunidade de deixar sua marca pessoal na decoração da árvore, expressando sua criatividade e se sentindo parte integrante dessa celebração especial. A árvore de Natal, feita de papelão, carrega um significado especial, simbolizando a capacidade de recomeçar, transformar o simples em algo belo e encontrar alegria e esperança em meio às adversidades.
“A montagem da árvore não apenas trouxe alegria para as crianças internadas, mas também proporcionou um momento único de conexão com o espírito natalino. Em meio às dificuldades enfrentadas durante o tratamento, essa tradição trouxe conforto e esperança, lembrando a todos que é possível encontrar beleza e magia mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras”, enfatizou a psicóloga Daine França.
A pequena Dandara Sophia estava bastante animada; ela está hospitalizada há 8 dias em tratamento de uma pneumonia. A mãe da criança, Sara Silva, falou com entusiasmo da ação. “Achei muito interessante, foi um momento de descontração da rotina hospitalar, das medicações e todo o processo de internação. Dá para ver nos rostos das crianças que elas ficaram bem animadas, tiro pela minha filha que gostou bastante”, contou.
Já para a Tiffany Torres, de 8 anos, a ação permitiu também a socialização. “Para mim foi muito legal, coloquei muitas bolas na árvore e encontrei vários coleguinhas”, relatou.