O inverno amazônico é o período mais complexo para se trabalhar na infraestrutura de uma cidade em nossa região. As chuvas são constantes, imprevisíveis e na maioria das vezes com um grande volume de água, o que acaba indo direto para as galerias de drenagem profunda, que ficam embaixo do solo. Algumas dessas galerias foram construídas há mais de 30 anos, e com o passar dos tempo e as chuvas fortes e frequentes é importante que elas passem por manutenção, que na maioria das vezes, só pode ser realizada quando um princípio da problemática é identificado pela equipe de manutenção técnica.
Atualmente, a Travessa Barjonas de Miranda, no cruzamento com a Av. São Sebastião, está recebendo serviço de manutenção. No dia 26 de março, o piso da galeria de drenagem teve que ser refeito e em menos de uma semana o problema foi solucionado. Agora, a equipe ainda atua no mesmo perímetro, para sanar um outro problema na mesma rede de galeria, este que foi aberto no ultimo sábado, dia 1º de abril. A expectativa é que até o fim desta semana, o trabalho seja concluído e a via que, atualmente, está interditada para o fluxo de veículos seja liberada.
De acordo com o engenheiro da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Patrick Lima, responsável pela fiscalização dos serviços de drenagem, apesar de todo esforço e trabalho, a equipe depende muito das condições climáticas.
"Não tem como trabalhar debaixo de chuva, pela segurança dos funcionários e, também, para não perdermos materiais. No entanto, sempre procuramos começar mais cedo e levar se possível até mais tarde, trabalhando, também, aos fins de semana. Tudo para agilizar, ao máximo, e resolver esses problemas nas galerias", explica o engenheiro.
O secretário municipal de Infraestrutura, engenheiro civil Daniel Simões, afirma que planejamento é fundamental para realizar a manutenção no sistema de drenagem.
"Todos os anos nós identificamos diversos problemas em drenagens, muitas vezes são pequenas falhas provocadas pela corrosão de um tubo ou outro, que com o passar dos anos acaba levando junto com a água, parte da terra que sustenta a drenagem, e com isso vem os buracos, que para tampar não adianta somente passar asfalto, temos que identificar o problema, abrir a drenagem, se preciso for, trocar ou restaurá-la e, então, com todo cuidado, tampar o mesmo, por isso é necessário bastante conhecimento técnico", explicou o engenheiro civil Daniel Simões, titular da pasta de Infraestrutura.