Em cerimônia realizada no final da manhã desta quinta-feira, 19, no Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas Joaquim da Costa Pereira, a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, entregou as primeiras cestas humanitárias, contendo alimentos e água potável, para atender a 15 municípios das regiões do Baixo Amazonas e Tapajós, que decretaram emergência nas áreas atingidas pelas secas dos rios. A estiagem está impossibilitando a navegação de embarcações e a chegada de mantimentos nas áreas mais afastadas. Santarém servirá como base de distribuição.
"Ao repassarmos os alimentos e água potável para os municípios, o Governo do Estado demonstra o comprometimento em minimizar o sofrimento das comunidades ribeirinhas isoladas, tanto na região do Tapajós e Baixo Amazonas. Sabemos que essas famílias enfrentam desafios diários e nossa intenção é fornecer apoio concreto e imediato, garantindo que elas tenham acesso a alimentos essenciais”, afirmou a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan.
O estado destinou, inicialmente, aos municípios, 5 mil cestas básicas e 5 mil galões de água. Santarém recebeu neste primeiro momento 700 cestas das 3.687 previstas, além de 700 galões de água. A estiagem em Santarém tem sido um obstáculo para a população ribeirinha, principalmente da várzea, dificultando o acesso a suprimentos essenciais.
A Prefeitura de Santarém vem adotando uma série de medidas para o enfrentamento dos efeitos ocasionados pelo período de estiagem que, este ano, tem sido mais severa e já é considerada uma das maiores dos últimos 15 anos. Para atenuar as dificuldades e combater os impactos, algumas ações já foram colocadas em prática, como a entrega de veículos para ajudar na locomoção dos moradores, bem como investimentos em equipamentos e decretação de estado de emergência.
O secretário de Governo, Emir Aguiar, representou o prefeito Nélio Aguiar, que está em Brasília em busca de mais recursos para combater os efeitos da estiagem. Na ocasião, Emir Aguiar relatou que esta ação só ressalta o compromisso da atual gestão na busca de soluções que amenizem os impactos da seca.
"O município tem adotado medidas para assistir à população atingida por essa seca histórica, em uma força-tarefa emergencial comandada pelo prefeito Nélio Aguiar. A crise hídrica vem prejudicando comunidades ribeirinhas na busca de água potável e, também, na realização de atividades rotineiras, em razão do desabastecimento de água e da inviabilidade da locomoção, causando sérios prejuízos”, ponderou.
Uma das principais dificuldades que os ribeirinhos têm enfrentado é a escassez de abastecimento e água potável, assim como a logística. Por conta da severa seca dos rios, muitos precisam sair das comunidades e andar longas horas para chegar às margens do rio.
"Estamos unindo forças e estratégias para minimizarmos os efeitos da estiagem. O Governo do Estado, através da Secretaria Regional de Governo, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, continuará monitorando a situação da seca nas regiões, unidos no enfrentamento a este momento de dificuldade”, destacou o secretário regional de Governo do Baixo Amazonas, José Maria Tapajós.