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Casa da Cultura exibe o premiado espetáculo 3 Maneiras de Tocar no Assunto, neste sábado, 1º Autor: Divulgação

Casa da Cultura exibe o premiado espetáculo 3 Maneiras de Tocar no Assunto, neste sábado, 1º

Alciane Ayres
Publicado em - Atualizado
Espetáculo é um manifesto artístico contra a homofobia moderna.

Será neste sábado, 01/06, no auditório da Casa da Cultura, o espetáculo solo de drama 3 Maneiras de Tocar no Assunto, a partir das 20 horas. O espetáculo tem na dramaturgia e atuação Leonardo Netto e direção de Fabiano de Freitas (Dadado). O projeto é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, através da Lei de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura (Minc). O O espetáculo conta com apoio da Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), a classificação indicativa é de 14 anos, com duração de 80 minutos.

"O espetáculo é um manifesto artístico contra a homofobia moderna. A peça promete emocionar provocar reflexões sobre a temática", diz Netto.

3  Maneiras de Tocar no Assunto estará na intinerância neste 2024 nas regiões Norte e Nordeste. As atividades iniciaram no mês de abril e prosseguem até julho. O acesso é gratuito, via link ou 1 hora antes do espetáculo, na bilheteria. https://linktr.ee/3maneirasteatro?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAabIhAb7-1WunzEeajBZ8Yv9_JCGi40fB5hfIReHq4uP7MGjRCjkZyB8LxQ_aem_AdofUYn_4Cjj-jBbDIGiq1fmKKJlC7yHkWWnGIL1ZwyxMs_NoNlhNBxncrsrRgFC-wnfENe286RaoBQae0nXeFFw

Sinopse

Um tema, três solos curtos - 3 Maneiras de Tocar no Assunto é um manifesto artístico contra a homofobia na sociedade moderna. No primeiro solo, O Homem de Uniforme Escolar, o público assiste a uma aula de bullying homofóbico. O segundo, O Homem com a Pedra na Mão, é o depoimento de um dos participantes da Revolta de Stonewall, que aconteceu em 1969, em Nova York. O terceiro, O Homem no Congresso Nacional, é o pronunciamento de um deputado gay e ativista na tribuna da Câmara.

Trajetória do espetáculo

3 Maneiras de Tocar no Assunto estreou em 2019 no Rio de Janeiro, com uma temporada de três meses no Teatro Poeirinha e, em 2020, entrou em cartaz em São Paulo, no Sesc Ipiranga. Após a pandemia, o espetáculo retomou a estrada com sessões lotadas no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, no Festival Palco Giratório em Porto Alegre e na programação do Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte, convidado pelo Grupo Galpão. Ainda entre 2022 e 2023, a peça foi realizada em mais 10 teatros da capital carioca, transitando por todas as zonas da cidade, além de apresentações na região metropolitana e no interior do RJ.

Leonardo Netto

Ator, diretor e dramaturgo. Estreou profissionalmente em 1989, dirigido por Amir Haddad. Integrou o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, companhia dirigida por Aderbal Freire-Filho. Trabalhou com diretores como Gilberto Gawronski, Ana Kfouri, Jefferson Miranda, João Falcão, Luiz Arthur Nunes, Enrique Diaz, Celso Nunes e Christiane Jatahy. Como ator, destaca as peças mais recentes “Conselho de Classe” (dir. Bel Garcia e Susana Ribeiro), “A Santa Joana dos Matadouros” (dir. Marina Vianna e Diogo Liberano), “Entonces Bailemos” (dir. Martín Flores Cárdenas), “3 Maneiras de Tocar no Assunto” (dir. Fabiano Dadado de Freitas); em TV as séries “Magnífica 70”, “Me chama de Bruna” e a minissérie “Assédio” (Rede Globo); em cinema “Em Nome da Lei” de Sérgio Rezende e “Três Verões” de Sandra Kogut. Escreveu e dirigiu as peças “Para os que estão em casa” e “A ordem natural das coisas”. Diretor de “Um dia a menos” (monólogo com a atriz Ana Beatriz Nogueira) e “A menina escorrendo dos olhos da mãe”, com Sílvia Buarque e Guida Vianna. Recebeu os prêmios Cesgranrio de Melhor Ator e Texto e o APTR de Melhor Autor por “3 Maneiras de Tocar no Assunto” e o Cesgranrio de Melhor Texto por “A ordem natural das coisas”.

 

Fabiano de Freitas  (Dadado)

 

Diretor, dramaturgo e ator. Mestre em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ, tem sua trajetória artística voltada à pesquisa dos corpos dissidentes e dos regimes de invisibilização. Diretor de “3 Maneiras de Tocar no Assunto”, indicado aos Prêmios Cesgranrio e APTR de Melhor Direção. Dirige no Teatro de Extremos: “O Homossexual ou a dificuldade de se expressar” – com 13 indicações aos Prêmios Shell, Cesgranrio, APTR e Questão de Crítica – e “Balé Ralé”. Em 2021 dirigiu “A Doença do Outro” (solo escrito e interpretado por Ronaldo Serruya). Roteirizou e dirigiu as séries de radiodrama “A Mulher do Início do Mundo” e “O Viaduto”, e a série de teleteatro “Tônia, um corpo político”, para o Itaú Cultural. É colaborador do projeto artístico e transdisciplinar “Museu do Meninos” desde 2019; dirigiu “Sem Título para uma Radiocoreografia” em parceria com o Festival Panorama e a performance “Arqueologias do Futuro”. Preparou o elenco da série “Dias Perfeitos” (Globoplay). Dirigiu o videoclipe da canção “Meu coração é brega”, de Fafá de Belém. Acredita na transgressão pela palavra, no corpo como dissidência e exercita a bichice e o desbunde como formas militantes de vida e de existência.

 

 

 

 

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