O Centro Cultural João Fona (CCJF) celebrou nesta quarta-feira, 27 de agosto, 34 anos de atuação como espaço de preservação da memória e da cultura de Santarém. Localizado na orla da cidade, o prédio histórico — construído há 170 anos — é um dos marcos arquitetônicos mais antigos e simbólicos do município.
Ao longo das décadas, o CCJF consolidou-se como referência em pesquisas, exposições e atividades culturais que fortalecem a identidade santarena. Em 2025, o espaço já contabiliza mais de 20 exposições realizadas e um público superior a 15 mil visitantes, reafirmando seu papel como um dos principais difusores culturais da cidade.
Para marcar o aniversário, a programação contou com visitas guiadas ao prédio histórico, a exposição “Cuias Pintadas de Santarém”, a mostra “Memória Construída: por entre olhares e trama”, além de contação de histórias voltada ao público infantil e a participação especial do mascote Boi Resgatão, que animou a festa com muita interação cultural. Como não poderia faltar em um aniversário, o evento também teve bolo, servido ao público presente.
A secretária municipal de Cultura, Priscila Castro, ressaltou a importância do espaço como símbolo da preservação da história santarena.
“O Centro Cultural João Fona é muito mais do que um prédio histórico. Ele é um ponto de encontro entre passado, presente e futuro, onde nossas tradições se mantêm vivas e acessíveis às novas gerações. Celebrar 34 anos de atuação significa reafirmar o compromisso da Prefeitura de Santarém em valorizar e fortalecer a cultura local.”
O coordenador do CCJF, Anderson Pereira, também reforçou o papel do centro na vida cultural da cidade.
“Esse espaço tem sido fundamental para a preservação da memória santarena. Aqui recebemos visitantes, estudantes, pesquisadores e famílias que reconhecem no CCJF um patrimônio de todos. Nesses 34 anos, cada exposição, cada ação educativa e cada evento reforçam a nossa missão de aproximar a comunidade de sua própria história.”
O prédio que abriga o CCJF foi inaugurado em meados do século XIX e, ao longo dos anos, desempenhou diferentes funções — como sede da Intendência, Prefeitura e cadeia pública — até se consolidar como centro cultural em 1991. Hoje, é um dos cartões-postais da cidade, situado em frente ao majestoso Rio Tapajós, e segue como referência na promoção da cultura e da memória amazônica.