Autor:
Rony Aires
A quarta noite do 49º Festival Folclórico de Santarém, realizada neste sábado (10/08), foi marcada pela irreverência e criatividade das quadrilhas humorísticas, que arrancaram gargalhadas, aplausos e reflexões do público presente na Arena do Parque da Cidade. Segundo estimativa do Corpo de Bombeiros, cerca de 6 mil pessoas prestigiaram o evento.
Abrindo a programação, o grupo As Danadinhas Poderosas defendeu o tema “Cabaré”, mostrando que o espaço também é sinônimo de alegria e diversão. Em seguida, a quadrilha Nós na Roça apresentou “Nós na Roça no mundo encantado na Disney”, levando o sertão brasileiro a um encontro imaginário com os contos de fadas mais famosos.
A terceira apresentação foi da quadrilha As Popozudas, que levou o público para “O mundo encantado dos bonecos no São João”, com personagens dançantes, coloridos e cheios de vida. Já a quadrilha Só Fuleragem defendeu o tema “Isso é Calypso. A Só Fuleragem acelerou meu coração”, contando a história da cantora Joelma de forma divertida e dançante.
O Fuzuê das Laranjeiras trouxe o tema “O fantástico São João da Fuzuê”, narrando a história de Zeca, um menino alegre que ama soltar balões e brincar nas festas juninas. Logo depois, As Turbinadas da Bebel emocionaram com “Todo menino é rei”, transformando a arena em um espaço de resistência em defesa da infância, mesclando dança, teatro e música.
A quadrilha Bofes e Babados apresentou “Do futuro para o presente”, incentivando a imaginação com um olhar futurista e levando para a arena a famosa Carreta Furacão, que agitou a plateia. Encerrando a noite, os Indecisos na Roça apresentaram “Até que a morte nos separe”, unindo humor, encenação de casamento e uma importante mensagem de combate à violência contra a mulher.
A secretária municipal de Cultura, Priscila Castro, destacou a importância das apresentações. “As quadrilhas humorísticas são um espetáculo à parte. Elas divertem, mas também trazem temas que nos fazem refletir, mostrando a força da cultura popular em Santarém.”
O prefeito de Santarém, José Maria Tapajós, ressaltou a energia dos brincantes. “A animação que vemos nas quadrilhas humorísticas é contagiante. Cada grupo coloca o coração na arena, e isso se reflete no brilho e na alegria que o público leva para casa.”
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