Desde a chegada dos imigrantes refugiados da Venezuela, em sua maioria os indígenas da etnia Warao, Santarém vem sendo referência na política de acolhimento. Com a certificação do MigraCidades, a contribuição no caderno de orientação do Governo Federal com relação a política de atendimento e a necessidade de se ampliar cada vez mais os atendimentos a esse grupo, houve a necessidade de capacitação.
O evento aconteceu na tarde desta terça-feira (14), na escolas de artes Emir Hermes Bemerguy, e foi realizada pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), através da Casa de Acolhimento para Adultos e Famílias (CAAF).
Foi momento de socializar o fluxo de encaminhamentos dentro da rede de serviços ofertados pelo município de Santarém para servidores das Secretarias de Assistência Social, Saúde e Educação, com o objetivo da capacitação foi ampliar o conhecimento dos servidores que trabalham na atenção e assistência direta aos imigrantes no Município.
De acordo com a coordenadora da Proteção Social Especial Glaucya Fiori, os participantes conheceram um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido dentro da CAAF. “Esse momento foi de suma importância para poder a rede de atendimento entender mais sobre a demanda de imigrantes refugiados dentro do município, no contexto também da saúde e educação, e também sobre as orientações nas questões de documentações utilizadas por esse público dentro do país, bem como direitos e deveres da pessoa imigrante e/ou refugiado.”, explicou Glaucya.
“Observo e posso dizer que foi de suma importância. Aqui estão sendo abordados temáticas que outrora muitos desconheciam, quanto a questões de regras, limites, culturas, hábitos, então muito importante para a rede e para os profissionais que atuam dentro da rede na questão do fortalecimento.”, observou Gilvana Corrêa Vasconcelos, pedagoga do Caps AD3 24 horas.
“É um passo importante enquanto rede em se aperfeiçoar nesse atendimento aos imigrantes. A nossa meta é trabalhar o desenvolvimento da autonomia financeira desse público, diante disso nós precisamos estar preparados para recebe-los quando forem as escolas, ao médico, respeitando sempre a sua cultura, socializando com eles dentro da CAAF, as nossas leis, fortalecendo os direitos e deveres, para que quando eles conquistarem sua independência estejam de fato preparados.”, observou Sandra Santana Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social.