A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), realizou nesta quarta-feira, 4, a entrega de cestas de alimentos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para mais de 400 famílias em situação de vulnerabilidade social. A distribuição aconteceu simultaneamente nos bairros Novo Horizonte e Floresta e contou com o apoio das associações de moradores e dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Os alimentos são oriundos da agricultura familiar: macaxeira, banana, jerimum, polpas de frutas, milho verde, farinha de mandioca e de tapioca, goma e outros derivados regionais. Ao todo, cerca de 18 toneladas de alimentos foram entregues, adquiridos com recursos do PAA Jurídico (Conab), em parceria com as cooperativas Coopafs e Ccampo, além de produtores do PAA Quilombola e Federal.
As famílias beneficiadas são prioritariamente inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e atendidas pela rede socioassistencial do município. Também receberam os alimentos, duas comunidades, unidades de consumo interno - CRAS de Alter do Chão, Maracanã, Santarenzinho e Nova República - Casa de Acolhimento Reviver, Centro POP e CAAF.
A secretária municipal de Trabalho e Assistência Social, Celsa Brito, destacou a importância da ação. “Esta é uma política que une quem produz com quem mais precisa. A agricultura familiar é fortalecida e as famílias em insegurança alimentar têm acesso a alimentos saudáveis e variados", disse.
A coordenadora do PAA, Dianna Lobato, reforçou o compromisso da gestão em manter as entregas com regularidade. “O rodízio de distribuição é cuidadosamente planejado para garantir a qualidade dos alimentos. Mesmo com as variações naturais da produção, seguimos garantindo que as famílias recebam esses itens tão essenciais".
A gratidão foi o sentimento comum, entre os beneficiários. “É uma gratidão, primeiramente a Deus e segundo aos envolvidos. Ajuda bastante,” disse Itamar Pinho da Silva, morador beneficiado.
Maria da Conceição Mota da Conceição, moradora do bairro Novo Horizonte, relatou, com emoção, a importância destes alimentos. “Muito bom, porque isso aqui ajuda muito a gente. Nem todos têm, mas até aqueles que têm vêm atrás. Isso é uma oportunidade. Lá em casa, essa banana grande, a gente faz um mingau, meu menino gosta, eu gosto muito. A tapioquinha é muito boa. Eu acho isso muito bom,” contou.
A Semtras reforça que, por se tratar de produção familiar, fatores como clima, colheita e logística podem ocasionar mudanças nas entregas, que serão comunicadas previamente às unidades executoras.