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Semsa e Sespa debatem sobre o impacto dos acidentes no trânsito para o SUS Autor: Ascom Semsa

Semsa e Sespa debatem sobre o impacto dos acidentes no trânsito para o SUS

Katrine Bentes
Publicado em - Atualizado
Pastas definiram estratégias para agir em cima dos índices

A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), e o Núcleo de Média e Alta Complexidade (MAC) reuniram-se com a Coordenação Estadual de Saúde do Homem da Secretaria Estadual de Saúde do Pará (Sespa) para debater sobre o alto índice de acidentes no trânsito registrados na cidade e os impactos causados nos atendimentos de politraumatismo do Hospital Municipal de Santarém Dr.  Alberto Tolentino Sotelo (HMS). O encontro ocorreu nos dias 18 e 19 de agosto, e serão realizados a cada três meses.

Durante a reunião foram destacados os dados de gêneros envolvidos em acidentes. De acordo com os registros, 77,78% das vítimas são homens, na faixa etária de 20 a 29 anos. A partir disto, foram definidas ações e estratégias que serão executadas com o apoio de demais órgãos para reduzir o índice de acidentes no trânsito e, consequentemente, diminuir o número de pacientes atendidos no HMS. Uma das estratégias será o lançamento do projeto Programa Vida no Trânsito, que deve iniciar em breve.

“A Prefeitura de Santarém em parceria com o Estado busca criar instrumentos para minimizar esses registros que acarretam em  internações e que, infelizmente, podem evoluir a óbito tirando do seio familiar o que é por vezes o provedor do lar. Então, esses encontros são essenciais para que juntos possamos alinhar estratégias para mudar esse cenário”, informou a gestora municipal de Saúde, Vânia Portela.

A coordenadora do MAC, Karolina Neves, explicou sobre a realização das reuniões. “Neste alinhamento entre Sespa, Semsa e demais órgãos está sendo feito a análise dos fatores de risco e das causas desses acidentes, com o propósito de subsidiar as futuras intervenções para prevenir os acidentes, bem como a consequências.”

A enfermeira da referência técnica municipal do Programa Saúde do Homem, Tayanne Matos, argumentou que o sexo masculino será mais visado nas ações.

“Sabemos que o sexo masculino tem uma certa dificuldade de buscar assistência para prevenção de sua saúde, mas faz-se necessário sensibilizar este público através de nossas equipes de estratégia de saúde e dos programas de saúde na escola para termos condutores mais responsáveis no trânsito”, pontuou a profissional.

 

Profissionais de saúde da rede municipal e estadual 

 

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