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Novos protocolos do Programa da Raiva são repassados a profissionais da Rede Municipal de Saúde Autor: Keuri Rodriguez

Novos protocolos do Programa da Raiva são repassados a profissionais da Rede Municipal de Saúde

Júlio César Antunes
Publicado em - Atualizado
Raiva é uma doença 100% letal; protocolos são necessários para a proteção da população

Por Leandro Dias – Ascom Semsa

 

A Prefeitura de Santarém, por meio do Núcleo de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em parceria com Coordenação Regional do Agravo da Raiva – 9ºCRS/SESPA, iniciou, nesta sexta-feira (10/01) a primeira capacitação técnica, do ano de 2025, destinada aos profissionais da rede municipal de saúde. Participaram enfermeiros da Vigilância em Saúde, Atenção Primária, Hospital Municipal de Santarém e Salas de Vacinação.

 

No primeiro dia de treinamento foram abordados os novos protocolos do Programa da Raiva. O objetivo principal é reforçar os cuidados indispensáveis para garantir que não haja escassez de imunizantes antirrábicos que são distribuídos pelo Ministério da Saúde.

 

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A capacitação reforça o compromisso com a formação contínua dos profissionais de saúde, garantindo a aplicação das melhores práticas no controle e prevenção da raiva, uma zoonose de alta relevância para a saúde pública.

 

De acordo com o coordenador de Zoonoses do 9ºCRS/SESPA, Felipe Dantas, as atualizações precisam ser rotineiras já que sempre está havendo rotatividade de profissionais na rede pública de saúde, inclusive o ingresso de novos por aprovação em processo seletivo.

 

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“A raiva é uma doença 100% letal, então os protocolos são necessários para a proteção da população. Quando são realizados os protocolos corretamente há garantia de diminuir os riscos”, lembrou o coordenador Felipe Dantas.

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Na programação, realizada no auditório do Núcleo de Vigilância em Saúde, localizado na Avenida Moaçara, nº 735, bairro Floresta, foram abordados:

 

  • Supervisão direta do assessoramento técnico das atividades do programa;
  • Atualizações no protocolo de profilaxia pré e pós-exposição, além das diretrizes para reexposição à raiva humana;
  • Orientações sobre a redução na produção dos insumos antirrábicos, em conformidade com as recomendações do Ministério da Saúde.

 

A coordenadora Regional do Programa da Raiva, Rita Andrade, disse que dos vinte municípios cobertos pelo 9º CRS/SESPA, Santarém é o que mais recebe os insumos. Ela afirma que a regional da Sespa disponibiliza, além do soro antirrábico, o soro antiofídico. “Hoje estamos trabalhando o tema: raiva humana e animal. Mas serão realizados nos próximos momentos o reforço sobre uso correto de antiofídico e combate a doença de Chagas", frisou.

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