Em alusão ao Dia das Crianças celebrado na quarta-feira, 12, a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), através do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), promoveu uma programação especial com brincadeiras, contação de histórias, pintura facial e animação infantil para crianças atendidas na unidade, na manhã desta sexta-feira, 14.
O coordenador do CAPSi, Marlon Marinho, contou sobre a programação. “Esse momento foi pensado de forma bem especial para acolher a peculiaridade de cada um dos nossos pacientes atendidos, permitindo a socialização, o encontro, a família, e fazendo o papel que é de fundamental importância que é a inclusão deles no serviço."
Para a psicóloga Priscila Rêgo, a promoção de atividades recreativas é fundamental para o tratamento e desenvolvimento das crianças. “Esse é o momento de celebração, celebrar o CAPSi no nosso município, e claro, celebrar o Dia das Crianças, essa fase gostosa de se viver, extremamente importante que envolve o desenvolvimento e aprendizagem. A gente sabe que nesse período as crianças vão criar os seus conceitos e os seus conteúdos. Então, o Capsi quer ser um registro positivo na vida dessas crianças e garantir uma mais vida saudável.”
O lazer começou cedo, por volta das 7h30, e a Jade, de 10 anos, não saiu do pula-pula. A mãe Luciene Garcia celebrou o fato da filha ter interagido e brincado com outras crianças. “O CAPSi possui uma magia ótima que encanta os meus filhos. Nós familiares não conseguimos fazer eles socializarem, mas aqui eles fazem isso tão bem, de maneira tão fácil. Hoje só trouxe a minha filha e ela está brincando no pula-pula, tá toda suada, tá amando, se divertindo com outras crianças, ela vai ficar contando sobre hoje durante uns três dias. Essas ações eu faço questão de trazer os meus pequenos porque eu vejo que faz muito bem. Eles amam o CAPSi, marcam no calendário o dia de vir para cá, fazem contagem regressiva. Sou muito feliz pelo tratamento que meus filhos estão recebendo na unidade”.
Kethelen Lobato levou o irmão e o primo para se divertirem. Ela comemorou o resultado positivo. “Eles são um pouco reclusos e nessas ações eles interagem mais, se divertem, ficam mais à vontade para continuar o tratamento, pois se interessam mais pelo lugar e criam um vínculo com a instituição. O que é muito bacana e torna o tratamento deles mais assertivo e eficaz”.