A oficina de capacitação sobre o Plano Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes aconteceu de 18 a 21/09, no auditório do Restaurante Popular. Ela foi ministrada pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), dando continuidade nas ações previstas no Plano Estadual de Enfrentamento a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, por meio da Coordenação Estadual de Alta Complexidade/CPSE.
Ela foi ministrada aos profissionais que atuam na Casa de Acolhimento para Adultos e Famílias (CAAF), nos serviços de acolhimento institucional de migrantes venezuelanos da etnia Warao. Foram abordados questões e desafios da rotina do trabalho para o aprimoramento da capacidade da gestão e do exercício profissional, com ênfase na garantia de direitos aos usuários acolhidos.
"Foram quatro dias de troca de saberes e aprendizados profissionais, voltado a qualificação dos serviços ofertados. No total, foram capacitados 19 servidores da CAAF e ao encerramento do evento, houve relatos de que as temáticas apresentadas irão favorecer a melhoria do atendimento, denotando que a capacitação alcançou seus objetivos no que tange à consolidação da Política de Assistência Social/SUAS, no âmbito da Proteção Social Especial de Alta Complexidade", avaliou Erondina Souto, coordenadora de Proteção Social de Alta Complexidade da Seaster.
"A importância da capacitação para nós colaboradores contribui muito para que nosso trabalho seja desenvolvido com excelência. O tema da capacitação que a Seaster nos trouxe, coloca para nós colaboradores sobre como identificar os tipos de violência contra essas crianças e adolescentes, não só na área de acolhimento, mas, também, ter uma visão ampla destas que estão em vulnerabilidade e saber quais os órgãos de garantias de direitos encaminhar os casos", observou Haroldo Gonzaga Baranda, coordenador da CAAF.
"Agradecemos a Seaster, o secretário Inocêncio Gasparim por esta realização. É fundamental que estejamos ampliando os nossos conhecimentos para que nossos usuários sejam cada dia melhor atendidos. Foram dias de muito estudo e troca de saberes e o mais importante, sobre o fluxo quando se identifica a violação em si", avaliou Celsa Brito, secretária municipal de Trabalho e Assistência Social.