Santarém foi pela 1ª vez sede do Programa da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região (Amatras), que aconteceu durante este ano de 2024. A culminância do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), aconteceu nesta quarta-feira,13, no auditório do Ministério Público Estadual.
O programa busca integrar educação e justiça social, promovendo a compreensão de temas relacionados ao mundo do trabalho, aos direitos fundamentais e às normas que regem a sociedade. Em parceria com as secretarias e todas as escolas, foi possível viabilizar as etapas do programa com sucesso, para isso aconteceu a formação de 32 professores, que tiveram a missão de serem multiplicadores dos conhecimentos adquiridos.
O programa contou com a presença do judiciário nas escolas com a Caravana Tira-Dúvidas.
Estiveram participando do TJ 788 pessoas, entre crianças e adolescentes, estudantes de escolas municipais, do 5º ao 9º ano, de 5 escolas: Emílio Rebelo dos Santos, da comunidade Castela; José Joaquim Gonçalves, da comunidade Miritituba; São Sebastião, da comunidade Estrada Nova; Cristo Rei, da comunidade Cristo Rei; e Professora Rosilda Wanghon, da comunidade Perema.
"Todos ganhamos com a implementação desse programa tão importante realizado pela Amatra em nossas escolas. Com essa socialização teremos estudantes multiplicadores de temas relevantes e atuais. Agradecemos as Secretarias de Educação e Assistência Social e instituições pela significativa contribuição durante todo este ano de programa”, avaliou Lidiane Maia Leal, coordenadora do Programa pela Secretaria de Educação.
Os estudantes tiveram a oportunidade de aprender com material confeccionado em cartilhas do trabalhador em quadrinhos que de forma lúdica trabalhou os temas: direito do trabalho; noções de cidadania e direitos básicos; trabalhos infantil e escravo.
Durante a culminância aconteceram apresentações de danças, paródias, corais em libras, com muita alegria.
As Secretarias de Educação e de Assistência Social contribuíram com a mobilização dos pedagogos, assistentes sociais e professores para que dentro das escolas eles fossem capacitados para falar sobre esses temas para os alunos.
“Queremos agradecer a parceria do município que nos abriu as portas das escolas das zonas rural e, também, nos permitiu a aplicação do programa, agradecer a parceria e todo o cuidado durante o ano inteiro de execução,” disse Roberta Santos, juíza do Trabalho e presidente da Amatra8.
“Essa culminância nos certificou que as crianças e adolescentes participantes aprenderam direitinho sobre os temas abordados em salas de aula. Elas puderam, de várias formas, repassar a importante mensagem sobre direitos, cidadania, conheceram sobre trabalho infantil e escravo. A mensagem repassada ficou e sem dúvidas será multiplicada em suas vivências,” avaliou Celsa Brito.