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Prefeitura insere jovens em vulnerabilidade social no Programa Jovem Aprendiz Autor: Agência Santarém

Prefeitura insere jovens em vulnerabilidade social no Programa Jovem Aprendiz

Geisa de Oliveira
Publicado em - Atualizado
Três adolescentes já foram contratados

A Prefeitura de Santarém por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras) articulou junto ao Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) a inserção de jovens, na faixa etária de 14 a 24 anos incompletos, no Programa Jovem Aprendiz.

Foram realizadas as inscrições de jovens que são acompanhados e/ou atendidos pelos serviços, programas e projetos desenvolvidos pela pasta.

Dos jovens inscritos, três já foram selecionados e contratados pela empresa Energold Perfurações LTDA. Destes, um é indígena da etnia Warao acolhido na Casa de Acolhimento para Adultos e Famílias (Caaf), um é assistido pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e um pelas Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Aepeti).

O contrato será de até dois anos atuando em funções administrativas.

Froilan Cardona de 16 anos é refugiado da Venezuela e indígena da etnia Warao. Ele contou sobre a experiência de ter sido contratado.

Froilan desempenha atividades administrativas e também é tradutor da língua Warao para o português

“Fui contratado pela empresa para atuar dentro da Caaf onde eu contribuo com a equipe como intérprete da língua Warao, além disso trabalho na parte administrativa. Como jovem aprendiz me sinto muito feliz, pois estou aprendendo muito tanto na parte administrativa quanto a utilizar o computador. Tive a oportunidade de participar de um curso onde eu aprendi muita coisa que eu não sabia, também estou muito feliz que vou receber pelo meu trabalho que vai me ajudar para comprar material escolar”, contou Froilan.

Os outros dois jovens contratados, que preferiram não ser identificados, também contaram como está sendo esse início de experiência profissional em suas vidas.  

“Está sendo uma experiência muito boa, estou aprendendo o que eu não sabia, estou gostando muito, pois ao decorrer do tempo eu terei várias experiências no mercado de trabalho”, contou uma.

'Oportunidade de adquirir conhecimento', disse jovem

“É ótimo trabalhar com o público, descobrir e conhecer minhas habilidades, colocar em prática o pouco que eu sei para que na frente eu possa ter mais experiência, adquirir mais conhecimento e pôr em prática para que eu possa ingressar e evoluir no mercado de trabalho”, relatou o outro jovem.

 A titular da Semtras, Sandra Santana, contou sobre o entrelaçamento de parcerias com instituições para que os jovens tenham oportunidades.

“Um dos nossos maiores desafios é a promoção da inclusão produtiva e a inserção no mundo do trabalho, principalmente, para os nossos usuários jovens. Perpassamos pela baixa escolaridade ou por situações extremas de vulnerabilidade, então buscamos as parcerias institucionais no objetivo de proporcionar novas oportunidades e promover a inclusão no trabalho protegido na condição de aprendiz e assim reduzir as vulnerabilidades e ressignificar a história de vida de nossos jovens”, observou Sandra.

Programa Jovem Aprendiz

O Jovem Aprendiz CIEE é um Programa de formação profissional básica pautado na Lei 10.097/2000, a Lei da Aprendizagem e suas portarias, visando o desenvolvimento efetivo de adolescentes e jovens com base em uma proposta disruptiva, possibilitando total imersão e correlação com os conteúdos do mundo trabalho, prática profissional e sociedade.

Os pilares do programa envolvem o trabalho, o sociointeracionismo, a metodologia participativa e o modelo andragógico, respeitando sempre o momento da vida dos adolescentes e jovens. A gestão do Programa é compartilhada com a empresa, sendo de responsabilidade do CIEE a formação teórica e a certificação do jovem.

Durante todo o programa de aprendizagem Jovem Aprendiz CIEE, os aprendizes são estimulados a obterem conhecimentos, desenvolverem habilidades e alterarem ou acrescentarem atitudes que os torne protagonistas em suas vidas. As competências socioemocionais e técnicas são trabalhadas de forma contínua e construtiva.

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