Autoria: Geisa de Oliveira
A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), através da Casa de Acolhimento para Adultos e Famílias (CAAF), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), realizou durante uma semana a oficina sobre cultivo de horta para indígenas da etnia Warao.
De acordo com a coordenadora Jamille Damasceno a oficina teve o objetivo de permitir o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem, por meio da prática. “A oficina, além de despertar valores sociais, sendo de responsabilidade e sensibilização quanto as questões relacionadas ao meio ambiente, contribuiu para o desenvolvimento lógico e crítico na formação da realidade social em busca de alternativa sustentável e colaborou também para a qualidade da alimentação das famílias acolhidas e sensibilização sobre a importância de cultivar uma horta no ambiente onde vivem”, avaliou a coordenadora.
Entre os 20 acolhidos participantes estava o Emeri Centeno Cardona, venezuelano indígena Warao, que falou sobre a oportunidade de aprender e aperfeiçoar os conhecimentos. “Estamos cultivando a agricultura para nossas crianças, nosso futuro, para nossa família, cultivamos plantas do Brasil igual cultivamos na Venezuela e aprendemos também”, agradeceu o indígena.
A oficina contou com atividades teóricas e práticas. A Instrutora do Senar, Adervania Socorro Prado Melo, foi a ministrante e falou da importância de realizar a essa atividade. “Repassamos o modo de produção para que eles tenham uma alimentação saudável, porque produzir as hortaliças não é só plantar elas, é uma forma de estar trabalhando, preparando a terra, plantando, fazendo junção das técnicas que eles trazem da sua vivência e a que nós estamos ensinando de forma mais elaborada para que essa produção possa ser com maior quantidade e eles possam vender”, disse a instrutora.
“Foi muito importante essa ação na CAAF. Implementar uma horta para a produção de horticultura nas dependências da Casa é uma forma de garantir a segurança alimentar e nutricional dos acolhidos e também fomentar hábitos de alimentação saudável e potencializar saberes e fazeres da coletividade em prol do cultivo da horta, e será algo que eles levarão consigo podendo até ter uma renda”, avaliou a Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social, Celsa Brito.