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Médico do HMS orienta como proceder em acidentes domésticos; hospital já registrou mais de 900 casos em 2025 Autor: Reprodução

Médico do HMS orienta como proceder em acidentes domésticos; hospital já registrou mais de 900 casos em 2025

Ândria Almeida
Publicado em - Atualizado
A maioria dos casos envolveu crianças e idosos

A dona Maria Elizângela da Paz acompanha a sogra, de 82 anos, que sofreu um acidente doméstico. “Ela escorregou no banheiro e fraturou o braço. De imediato, acionamos o Samu, que fez o resgate e trouxe para o Hospital Municipal”, relatou. Situações como essa se repetiram com frequência nos primeiros meses do ano. Somente no primeiro trimestre de 2025, o Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) acolheu 942 atendimentos relacionados a acidentes domésticos envolvendo crianças e idosos. Do total, 540 casos foram com crianças e 402 com pessoas idosas.

O médico emergencista do HMS, Dr. Victor Marttan, alerta que, em casos de acidentes domésticos, é essencial manter a calma e agir rapidamente. Ele orienta que, em situações de queda, o ideal é evitar movimentar a pessoa se houver suspeita de fraturas, dor intensa ou perda de consciência, e acionar imediatamente o serviço de emergência.

Nos casos de cortes, o médico reforça que o primeiro passo é lavar o local com água corrente e sabão, aplicar pressão com um pano limpo para estancar o sangramento e, se necessário, procurar atendimento médico — especialmente se o corte for profundo, não parar de sangrar ou atingir áreas delicadas, como rosto ou mãos.

Quando o acidente envolver queimaduras, Dr. Victor Marttan orienta que a região afetada seja resfriada com água corrente em temperatura ambiente por alguns minutos. “Não se deve aplicar pomadas, manteiga, pasta de dente ou qualquer produto caseiro. O ideal é cobrir o local com um pano limpo e buscar atendimento médico, especialmente se a queimadura atingir áreas sensíveis, como rosto, mãos, pés ou genitais”, explica.

O médico reforça que a principal orientação é não minimizar o acidente. “É fundamental que a população esteja atenta, principalmente quando se trata de crianças e idosos, que são mais vulneráveis. Diante de qualquer dúvida sobre a gravidade da situação, o mais seguro é buscar avaliação médica o quanto antes”, enfatiza.

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