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Doença de Haff: Vigilância Sanitária realiza fiscalização em pontos de venda de pescado em Santarém Autor: Agência Santarém

Doença de Haff: Vigilância Sanitária realiza fiscalização em pontos de venda de pescado em Santarém

Weldon Luciano
Publicado em - Atualizado
Ações fazem parte das medidas de prevenção da doença

A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) vem adotando medidas de prevenção à doença de Haff, conhecida como doença da ‘urina preta’. Entre a segunda-feira (13) e a quarta-feira (15), a equipe da Vigilância Sanitária esteve fiscalizando diversos pontos de comercialização de pescado na cidade, tais como: Mercadão 2000, Feira do Pescado, Porto dos Milagres e Feira de Santana. As ações contam com o apoio da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), da Polícia Militar estadual e outras instituições de fiscalização.

“A Vigilância Sanitária já vinha realizando atividades de fiscalização de cunho pedagógico referentes à doença de Haff. Após a publicação do decreto municipal, essas fiscalizações foram intensificadas nos pontos de comercialização de pescado. Estamos trabalhando frente à prevenção e informação no sentido de destacar a importância do acondicionamento desde a pesca, passando pelo transporte e comercialização destes peixes”, declarou Helen Silvestre, Coordenadora da Divisão de Vigilância Sanitária em Santarém.  

O objetivo da ação é combater a entrada de peixes suspeitos de transmitirem a “Doença de Haff”, vindos do estado do Amazonas, onde há casos da doença. Como medida de prevenção, a prefeitura editou o decreto n° 995/2021 que trata sobre a proibição do trânsito de peixes oriundos do estado do Amazonas, das seguintes espécies: Tambaqui (Colossoma macropomum); Pirapitinga (Piaractus brachypomus) e Pacu (Piaractus mesopotamicus). Durante as ações, peixes que constam na lista de espécies proibidas foram recolhidos e descartados.

Até o momento, Santarém registrou 4 casos suspeitos com 1 óbito. Os demais pacientes que apresentaram sintomas já obtiveram alta. Em todos os casos, foram coletados materiais para realização dos exames que podem comprovar o diagnóstico. Enquanto aguarda os resultados, a Vigilância Epidemiológica segue o trabalho de investigação, para descobrir a origem pescado e os locais onde foram consumidos.

“Não temos casos confirmados. São apenas casos suspeitos e estamos aguardando a chegada dos resultados dos exames que podem confirmar ou descartar a existência da doença na município”,  conclui Helen Silvestre.

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