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Produtores de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos recebem 50 mil mudas de mandioca resistentes à fusariose Autor: Agência Santarém

Produtores de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos recebem 50 mil mudas de mandioca resistentes à fusariose

Luan Rodrigues
Publicado em - Atualizado
A ação faz parte do Programa ‘Maniva Tapajós’ que busca alavancar a cultura da mandioca na região

Visando estimular a agricultura familiar, gerando emprego e renda de maneira sustentável, produtores rurais de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos receberam 50 mil mudas de mandioca com qualidade genética e fitossanitária diferenciada, resistentes à fusariose (podridão-de-raiz). 

Legenda da foto: 50 mil mudas foram entregues. 

 

A ação faz parte do Programa ‘Maniva Tapajós’ que há sete anos é coordenado pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e desenvolvido na região através de parcerias com instituições públicas e privadas. 

 

O ato de entrega ocorreu durante o terceiro encontro de manivas-sementes, realizado na manhã desta quarta-feira (15) no auditório da Universidade, Campus Tapajós. 


Legenda da foto: Secretário Bruno Costa, durante o ato de entrega. 


De acordo com a coordenadora do programa e professora da Ufopa, Eliandra Sai, as mudas têm qualidade genética e fitossanitária e foram produzidas em laboratórios de micropropagação de plantas in vitro. 

 

“Este programa foi elaborado em conjunto com o poder público, instituições de fomento e pesquisa, além de empresas privadas. Em 2021, o projeto completou sete anos de existência, promovendo o encontro da prática no campo com o conhecimento científico. Desde então houve uma modernização na produção, o que significa, entre outras coisas, melhorar a qualidade genética dos plantios”, argumentou. 

 

O programa Maniva Tapajós, iniciou em 2014, na Vila de Boa Esperança, região da Curua-Úna (PA-370). Desde o início, já foram distribuídas mais de 15 mil mudas de mandioca micropropagadas a produtores da região, depois que eles enfrentaram elevados prejuízos com um fungo que afetou a raiz da planta produtora da mandioca. 

 

Devido ao sucesso, em 2021, o projeto se expandiu para atender outros agricultores das cidades de Belterra e Mojuí dos Campos. 

 

Desde a fundação, o programa vem contabilizando resultados positivos em todas as etapas concluídas. O projeto envolve diversos órgãos de pesquisas, assistência técnica e fomento, como é o caso da Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria de Agricultura e Pesca (Semap); Coordenadoria Municipal de Incentivo à Produção Familiar (Ciprof) e Grupo de Gestão Integrada (GGI) desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Tecnologia (Semdec). 

“O nosso sentimento é de gratidão pela união de vários parceiros, tanto da pesquisa, extensão, gestão e privado que procuraram resolver um problema que vinha afetando os produtores da região, fazendo alavancar a economia da agricultura familiar. A gestão municipal tem contribuído na oferta de assistência técnica aos pequenos produtores, como forma de gerar sustentabilidade”, disse o secretário da Semap, Bruno Costa. 

 

Na ocasião, estiveram presentes representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater); Instituto Federal do Pará (IFPA); Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap); Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria de Agricultura e Pesca (Semap); Coordenadoria Municipal de Incentivo à Produção Familiar (Ciprof); Grupo de Gestão Integrada (GGI) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Tecnologia (Semdec); TSA Industria; Secretaria de agricultura de Belterra, além de produtores rurais. 

 

Contexto histórico 

O projeto teve início em 2014, entre professores/pesquisadores da Ufopa e Grupo de Gestão Integrada (GGI) da Prefeitura Municipal de Santarém e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). O contato ocorreu porque produtores agrícolas de mandioca da vila de Boa Esperança estavam tendo perdas significativas em suas lavouras, com reflexo na renda familiar. A contribuição dos professores, que completa sete anos, ajudou no restabelecimento da maior fonte econômica e de alimento daquela região. 

 

Os especialistas identificaram que a doença que afetava a produção da mandioca era causada pelo fungo Fusarium solani. A partir de então, foi dado início aos estudos e parcerias com órgãos e empresas locais. Pesquisadores e produtores trabalharam juntos no controle do fungo na raiz da mandioca. 

A presença de Fusarium solani ocasiona podridão nas raízes da planta, reduz capacidade de produção e diminui o resultado final na extração de farinha, tucupi e goma.

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