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Projeto busca corroborar com a instrução escolar por meio da arte. Escolas do município e estado estão incluídas nas atividades do Projeto Ciranda das Artes, via Lei Federal de Incentivo à cultura do Ministério da Cidadania, na realização da Namazônia. Trata-se da proposta de contribuir na ampliação sócio-educativa da instrução escolar de adolescentes e jovens por meio da arte e da cultura. As oficinas: artes plásticas, audiovisual, artes circenses, fotografia, e a junção de dança e teatro. O projeto aplicado no ano de 2019 por etapas recebe o patrocínio da empresa Atacadão e apoio da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e da Prefeitura de Santarém, através das Secretarias Municipais de Educação (Semed) e Cultura (Semc).
No final desse semestre, as etapas foram: as primeiras visitas técnicas nas escolas municipais, contratação dos instrutores das oficinas, e inicio das primeiras atividades, a oficina de artes plásticas, o desenho. No segundo semestre no retorno das atividades escolares, serão desenvolvidas mais oficinas nas escolas municipais e iniciadas nas estaduais.
A etapa de execução do projeto foi iniciada na Escola Mun. de Ed. Inf. e Ens. Fund. Haroldo Veloso, com oficina de artes plásticas, especificamente, desenho e pintura. O público-alvo são os alunos da 4ª etapa, abrangência de 6º e 7º ano. "Fomos muito bem acolhidos e isso é muito importante para o sucesso das atividades. O entrosamento do instrutor junto aos estudantes foi maravilhoso, assim como os resultados, demonstrando a criatividade altíssima. E no segundo semestre iremos ampliar em mais escolas. A pretensão é de levarmos o Projeto a 14 escolas, sendo 12 municipais e 02 estaduais", explicou a coordenadora do Projeto Ciranda das Artes da Namâzonia, Fatinha Silva.
Para a diretora da Escola Mun. de Ed. Inf. e Ens. Fund. Haroldo Veloso, Laura Alice Costa, o Projeto veio reforçar na descobertas de talentos da classe estudantil e fortalecer a cultura local. "É necessário ao estudante ter ensinos diversificados e não restringi-lo somente ao conteúdo teórico, apesar da importância. A Escola deve oportunizar o domínio das artes, a exemplo desta oficina, daqui poderá sair um ou mais desenhistas que poderá despontar como artista plástico. E junto com as parcerias como o Projeto Ciranda da Artes poderemos chegar mais longe nesse ensino", destacou a gestora escolar.
Na sala de aula, o silêncio dos estudantes, após a teoria ministrada pelo instrutor, Diego Godinho, o próximo passo foram as orientações práticas aos estudantes. Eles, com lápis comum nas mãos, surgem os primeiros traços feitos nas folhas de papel A3, onde o branco vai ganhando cores. A imaginação é livre. "Eu gostava muito de desenhar. Mas eu tinha muita dificuldade, porém com esta oficina eu melhorei a produção. Aprecio a natureza e trouxe esse prazer para o papel, eu desenhei uma grande pena e mini pássaros. Estou usando a cor preta e sobressaindo o branco do papel. Preto e branco são as minhas cores favoritas. Eu pretendo prosseguir na arte do desenho e pintura", disse o estudante, Marcos Ryan Rodrigues.
A coordenação pedagógica da Escola vai realizar na primeira quinzena do mês de agosto, a programação alusiva ao dia do estudante e a produção da oficina será exposta. No entanto, a culminância dos resultados de todas as oficinas do Projeto Ciranda das Artes serão mostradas ao público no final do mês de novembro em frente ao Centro Cultural João Fona (CCJF), na Orla da Cidade. Aproximadamente 700 estudantes devem ser atendidos pelas oficinas.
Mais informações:
Alciane Ayres – assessora de comunicação da Semc
Contato: (93-99179-4634) / E-mail: alcianeayres.jornalista@gmail.com
