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A Missa Campal aconteceu na manhã desta sexta-feira (25) e foi celebrada no Centro Pop Dom Lino Vombommel pelo Pe. João Elavathingal da Congregação dos Carmelitas de Maria Imaculada – CMI.
A Coordenadora da Proteção Social Especial Adriana Encarnação destacou que há três anos é realizada uma missa campal no centro objetivando ofertar um pouco da palavra de Deus e aproximar os moradores com a vizinhança. "A construção do Fortalecimento dos vínculos é trabalhada com as pessoas atendidas no espaço. Esse é o reforço a reinserção social, um incentivo para reconstrução do projeto de vida”.
O celebrante Padre João Elavathingal da Paróquia de Aparecida deixou uma mensagem após a realização da missa. "Hoje é um dia muito importante quando celebramos a festa de Santo Antônio, primeiro Santo brasileiro. Para as pessoas em situação de Rua é dia importante para pensar que Deus nunca vai abandonar ninguém, ele também nunca vai rejeitar as pessoas, ele sempre acolhe a todos. Desejamos muita sorte a essas pessoas em situação de rua e que eles possam ter uma oportunidade de sair dessa situação. Cada dia devemos acreditar em Deus para termos dias melhores. “
A coordenadora do Centro Pop Dom Lino Vombommel Glaucya Fiore reforçou ser esse um momento de reflexão e aproximar os usuários a celebração eucarística. “A questão religiosa aqui no Centro é muito presente, não só da Igreja Católica, mas as igrejas evangélicas estão presentes com seus projetos, e eles são muito receptivos com a palavra de Deus tanto por um padre, quanto por um Pastor”.
Terezinha da Silva Cruz moradora vizinha do centro contou que sempre faz questão de participar dos eventos no local. “Eu moro aqui desde o meu nascimento há 70 anos. É um prazer estar com eles por aqui, esses momentos são maravilhosos, hoje receber a palavra de Deus foi muito bom”.
“Foi uma experiência muito louvável, muito bonita, comungando, compartilhando a palavra, é um momento muito feliz, de reflexão, pensar em nossos familiares, eu estou nessa situação, mas quem sabe eles não estão passando por momento pior do que eu. Aqui é um lugar que nos acolhe mesmo, eu me sinto incluído e acolhido, a gente não vai a Igreja, ele veio até nós. Me emocionei neste momento”. Contou um dos usuários em situação de rua.
